Quem não conhece o refrão “de que me adianta viver na cidade, se a felicidade não me acompanhar, adeus paulistinha do meu coração, lá pro meu sertão eu quero voltar”? Essa é um exemplo de que a dualidade “vida na cidade versus vida no campo” já existe há muito tempo.
E podemos dizer que os dois lugares têm características únicas que diferentes pessoas, cada um vai preferir um local. Nesse texto, vamos destacar os principais pontos positivos e desafios de cada local, ajudando você a refletir ou a relembrar como era sua vida no campo, caso você tenha mudado para a cidade.
Os benefícios da vida no campo
1. Contato com a natureza: Para quem vive no campo, ter contato com a natureza é algo que faz parte da rotina. E no dia a dia há várias belezas naturais para apreciar, ar puro pra aproveitar e muita tranquilidade. Diferente da cidade, na vida no campo não precisa se preocupar com poluição ou barulho, pontos bem ruins de morar na cidade.
2. Qualidade de vida: E como acabamos de falar, este é o outro benefício de viver no campo. Morar no campo geralmente significa menos barulho, menos trânsito e menos agitação. Esse estilo de vida contribui para uma rotina tranquila, o que proporciona uma saúde mental e física mais equilibrada.
3. Espaço e liberdade: As propriedades rurais tendem a oferecer mais espaço, o que é ideal para desenvolver atividades rurais remuneráveis, como criação de animais, mas também é uma oportunidade para plantar uma horta particular, pescar no rio próximo ou mesmo construir uma casa ampla e espaçosa. Essa liberdade é um dos grandes atrativos para quem valoriza independência e liberdade.
4. Proximidade com a comunidade: A vida no campo tende a facilitar relações de vizinhança mais próximas. Muitas vezes, as comunidades rurais são mais unidas, e o sentimento de ajuda mútua é comum, o que proporciona uma sensação maior de pertencimento.
Os benefícios da vida na cidade
1. Acesso a serviços essenciais: A cidade grande geralmente tem tudo que pode ser necessário, como hospitais, escolas, mercados e farmácias, e tudo muito perto de casa. Essa facilidade de acesso à infraestrutura básica é um grande atrativo para quem preza pela praticidade.
2. Mais oportunidades de trabalho e carreira: Nas áreas urbanas, as ofertas de empregos costumam ser maiores, abrangendo vários setores além do agronegócio. Quem tem interesse em trabalhar em áreas diferentes, a cidade pode oferecer mais possibilidades de networking e desenvolvimento.
3. Opções de cultura e lazer: A vida urbana possui inúmeras opções de lazer, como cinemas, teatros, restaurantes, shoppings e eventos culturais. Isso pesar e ser um fator de decisão para pessoas que valorizam experiências culturais e gostam de estar “onde tudo acontece”.
Os desafios da vida no campo
1. Oportunidades de trabalho reduzidas: A vida no campo geralmente oferece menos oportunidades de emprego fora dos setores agrícola e pecuário. É claro que atualmente as coisas mudaram muito e muitas carreiras podem prosperar no setor agropecuário, mas sabemos que nas cidades grandes essas oportunidades costumam ser mais abrangentes.
2. Distância dos centros urbanos: Dependendo da cidade em que está localizada a propriedade rural, a localização afastada das cidades pode dificultar o acesso a eventos culturais, entretenimento e até mesmo à convivência com amigos e familiares que moram distante.
3. Mudança no ritmo de vida: A depender do trabalho, no campo pode ser exigido um esforço braçal, o que demanda disposição física maior. A manutenção da propriedade e o cuidado com a natureza em torno são tarefas pesadas que precisam ser executadas quase que diariamente, o que pode não ser uma boa opção para todas as pessoas.
Os desafios da vida na cidade
1. Estresse e poluição: O ambiente urbano, embora seja cheio de facilidades, também pode ser fonte de estresse e exaustão. A poluição sonora, o trânsito e o ritmo de vida acelerado podem prejudicar a qualidade de vida, levando até mesmo a problemas de saúde.
2. Custo de vida elevado: Viver na cidade tem um preço e esse pode ser bem caro. Especialmente com moradia, transporte e alimentação. Com preços tão altos, a qualidade de vida pode ficar limitada, principalmente se estivermos falando de capitais ou grandes metrópoles.
3. Pouco espaço e contato com a natureza: Ao contrário do campo, na cidade os espaços de moradia são reduzidos e faltam áreas verdes. Isso interfere novamente na qualidade de vida, já que as pessoas precisam viver em casas pequenas e não têm para onde ir quando querem se conectar com a natureza.
4. Distância da comunidade: A vida nas cidades grandes pode ser solitária. É normal não conhecer os vizinhos ou nem saber quem mora na rua. As relações tendem a ser mais superficiais, o que pode fazer falta para pessoas que gostam de criar uma conexão mais próxima e verdadeira com a comunidade.
Então, qual a melhor opção?
Não à toa, o compositor escreveu: “Que saudade imensa do campo e do mato, do manso regato que corta as campinas”. Viver no campo tem muitas vantagens e traz muita tranquilidade e paz.
Mas é claro que depende da pessoa, algumas escolhem viver em lugares pequenos e de ritmo acelerado pois querem estar perto de tudo e prezam pela conveniência, algo que a vida a cidade pode proporcionar.
A verdade é que há um local ideal para cada pessoa e cabe a cada um escolher qual deles se alinha melhor com as próprias expectativas de vida.
Então, qual desses lugares você escolheria para viver sem pestanejar?
